Desafio Speedo 40

12
dez 2018

Quarenta atletas amadores de natação, nove meses de treino, duas provas progressivas e a meta final, a Fuga das Ilhas. Ao longo do tempo, os desafiados treinaram individualmente e coletivamente com a orientação dos “anjos”, que compartilhavam experiências, ajudavam a se preparar para cada uma das etapas e encorajavam os participantes.

O intuito principal do projeto foi motivar as pessoas a praticarem um esporte, adotarem um estilo de vida mais saudável e alcançarem seus objetivos. Mas, além disso, abrangemos o projeto para o campo social com a Correnteza do Bem, que contou com as doações feitas pelos próprios desafiados e pelo público geral.

Performance não é só para seres olímpicos
A jornada não foi fácil até aqui, foram meses de treinamento, suor e muita dedicação. Os participantes mostraram durante todo esse tempo o quanto eles são capazes de encarar novos obstáculos e se superar.

Cada desafiado tinha suas dificuldades e, a cada treino, mostravam suas vitórias. Alguns até achavam que não iam conseguir e, no fim, alcançaram o pódio.

Chegou o grande dia, mas, infelizmente, o mar não estava para peixe e por motivos de segurança a prova foi cancelada. Não ter concluído a Fuga das Ilhas foi somente um detalhe, a conquista é de todos e o maior desafio foi durante todo o projeto.

Realmente, performance não é só para seres olímpicos, os atletas são a prova disso e mostraram que o mais difícil é desafiar a si mesmo. Foi lindo de ver a união de todos desde o início, um ajudando o outro, o trabalho em equipe foi fundamental para a conclusão disso tudo.

Torcemos para que os desafiados continuem com as rotinas individuais de treino e ultrapassem limites. O Desafio Speedo 40 chegou ao fim e deixará marcas em todos nós.

Parabéns a todos e que venham novos desafios e grandes travessias!

Maratonas Aquáticas

24
ago 2016

Apesar de se tornarem uma modalidade olímpica – da era moderna – apenas em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, as maratonas aquáticas nasceram muito antes da natação como conhecemos hoje.

Ainda na Grécia Antiga, os Jogos Olímpicos contavam com uma prova de natação em águas abertas, muito similar às maratonas de hoje em dia, sempre disputada por longas distâncias em lagos, em rios, ou mesmo no mar, como foi o caso das Olimpíadas do Rio.

Mas a modalidade ganhou verdadeiro destaque quando Mattew Webb atravessou o Canal da Mancha em 1875. O militar inglês cruzou a faixa de água que divide a Grã-Bretanha da França sem qualquer tipo de equipamento, ou seja, percorreu 34 km no braço. E haja braço pra isso!

Atualmente, além de uma equipe de salva-vidas, de fiscais, de juízes e de cronometristas acompanhando a prova, os participantes só entram na água se a temperatura dela estiver entre 16 e 30° C. Pode parecer besteira, mas essa é uma das partes mais importantes no quesito segurança, diminuindo os riscos de hipotermia e de fadiga dos atletas.

Este ano, pela primeira vez na história olímpica, o Brasil subiu ao pódio da natação feminina exatamente na prova de maratona aquática, na qual a atleta da Speedo Poliana Okimoto percorreu com garra os 10 km, viu a francesa Aurelie Muller ser desclassificada e ganhou sua muito merecida medalha de bronze.

#VaiFundoSpeedo

Ana Marcela é finalista de Atleta do Ano do Prêmio Brasil Olímpico

28
nov 2014

Treino, Botafogo

Foto: Satiro Sodré

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) parabeniza os vencedores do Prêmio Brasil Olímpico em cada modalidade esportiva, anunciado dia 19 de novembro pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A ‘aquática’ Speedo premiada é Ana Marcela Cunha, das maratonas aquáticas.

Ana Marcela está entre os atletas mais votados pelo Colégio Eleitoral – três no feminino e três no masculino – que irão concorrer ao prêmio de Melhor Atleta do Ano. A baianinha, três vezes campeã do circuito da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas (2010-2012-2014) vai concorrer com Mayra Aguiar, do judô; e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, da vela. A vencedora será anunciada em 16 de dezembro na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Se Ana Marcela vencer será o segundo ano consecutivo de uma maratonista aquática no lugar mais alto deste pódio, já que em 2013, Poliana Okimoto foi a vencedora.

A escolha dos melhores de cada esporte e para o Prêmio de Melhor do ano foi feita por um júri formado por dirigentes, jornalistas, ex-atletas e personalidades do esporte.

Este ano haverá a novidade do prêmio de ‘Atleta da Torcida’, cuja definição será feita pelo público em votação pelas mídias sociais (facebook e twitter) do COB, utilizando as hashtags que devem conter #EuVotoPBO e mais o nome do atleta. Os selecionados marcaram o esporte brasileiro em 2014 seja pelo desempenho, conquista inédita, atitudes, condutas ou exemplo de superação.

Leia a matéria completa: CBDA

Brasil cada vez mais o país das águas abertas

21
out 2014

Ana Marcela, Poliana Okimoto. Copa do Mundo de Maratonas Aquaticas, etapa Travessia de Hong Kong na Repulse Bay . 18 de Outubro de 2014, Hong Kong. Foto: Satiro Sodre/SSPress.

Foto: Satiro Sodré

Com a realização da etapa de Hong Kong da Copa do Mundo de Águas Abertas da Fina, a natação brasileira de maratonas aquáticas ratifica o seu status de país das águas abertas. Em 2013 o Brasil venceu por pontos a tradicional Alemanha no Campeonato Mundial de Barcelona e ainda voltou para casa com cinco medalhas no peito. Dessa vez o título mundial veio em dose dupla, ou melhor, em coroas: rei e rainha da Copa do Mundo.

A dupla baiana Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo brilhou em 2014 e vencendo o principal circuito mundial de maratonas aquáticas com autoridade. Ana Marcela foi absoluta, vencendo cinco das oito etapas e ganhando seu terceiro título no circuito (havia sido campeã em 2010 e 2012) com duas provas de antecedência. Já Allan teve um ano especial, vencendo suas duas primeiras provas no evento, somando outros três pódios e batendo o alemão Thomaz Lurz na prova decisiva, nada mais, nada menos, do que o melhor atleta da história das águas abertas. O feito da dupla deverá ser coroado com o prêmio de melhor atleta da temporada em eleição realizada pela Fina.

Mas o sucesso das águas abertas não se resumiu aos dois campeões da Copa do Mundo. Poliana Okimoto, melhor atleta do mundo em 2013, começou bem a temporada vencendo a primeira etapa e levando dois bronzes nas provas seguintes. Porém, sofreu uma lesão que a deixou alguns meses parada. Voltou com tudo para as duas etapas finais e garantiu mais duas medalhas de prata. Seria vice-campeã do circuito, mas como não cumpriu os 70% exigidos pelo regulamento não pode ficar com o prêmio.

Não é mais nenhuma surpresa ver uma bandeira do Brasil tremulando no pódio ou uma touca verde-amarela liderando um pelotão. Na Copa do Mundo foram 20 medalhas conquistadas pelos brasileiros, sendo oito de ouro. Agora as atenções e treinos se voltam para os principais eventos de 2015: o Campeonato Mundial de Kazan e os Jogos Pan-Americanos de Toronto. No feminino Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha já estão garantidas.

Fonte: Swim Channel

Ana Marcela transforma decepção em títulos após ficar fora dos Jogos de Londres

17
out 2014

Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquaticas

Satiro Sodré

Em 2011, ela ficou sem chão, quando por uma posição ficou fora dos Jogos Olímpicos de Londres na prova dos 10 km do Mundial de Xangai, que serviu como seletiva olímpica para Londres. Ana Marcela Cunha ficou decepcionada, mas não desesperada e jamais pensou em desistir. No mesmo Mundial, dias depois, conquistou o título mundial dos 25 km. No ano seguinte, no ano olímpico, foi campeã pela segunda vez da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, competição toda disputada na distância olímpica de 10 km. E agora, praticamente repete o feito, bastando largar na última etapa da Copa do Mundo 2014, na Travessia de Hong Kong, no próximo sábado.

– Terminar em 11º e ficar de fora das Olimpíadas foi uma frustração. Mas aquilo me motivou ainda mais a correr atrás do sonho de qualquer atleta, que é disputar os Jogos (Ana Marcela participou da estreia das maratonas aquáticas como modalidade olímpica, em Pequim/2008, quando terminou em 5º lugar). Agora, vou passo a passo, penso somente na próxima prova a disputar. E assim vou montando a estratégia para aquele desafio, conforme as adversárias, a água e a temperatura ambiente – disse a baiana, de 22 anos.

No próximo sábado, no encerramento do circuito da Fina, a nadadora do Sesi pode conseguir um feito inédito. O de disputar toda a competição (oito provas) sem sair do pódio. Até o momento, Ana participou das sete etapas realizadas e colocou medalhas no pescoço em todas elas.

– Já que o título está garantido, bastando participar da última prova, como manda o regulamento, minha motivação é “medalhar”. Nunca conseguiram isto. Em cada travessia, enfrentei condições diversas e, ao menos, uma adversária de peso. Isto dá mais experiência e confiança em ser uma atleta mais completa.

Fonte: Ahe Brasil