Uma travessia na carreira de Poliana Okimoto

01
nov 2018

Referência brasileira em maratona aquática, Poliana Okimoto coloca em prática a sua experiência de mais de 14 anos para concretizar um sonho: ter a sua própria prova. Após a sua aposentadoria, a atleta começou a tirar do papel os sonhos que sempre teve no esporte, e em e em uma entrevista especial para a Speedo, ela conta como foram as primeiras braçadas da medalhista Rio 2016 e os planos para o futuro.

Leia e inspire-se para a prova a Travessia Poliana Okimoto, que acontece no dia 04 de novembro, no Guarujá (SP). Clique aqui para garantir a sua inscrição!

Como começou a sua história com a maratona aquática?
Quem me apresentou à maratona aquática foi o meu técnico, e marido, Ricardo Cintra. Ele fez a minha inscrição para a Travessia dos Fortes, em 2005, quando tinha 22 anos. Eu não queria fazer a prova, estava morrendo de medo, mas mesmo assim ele confirmou minha vaga e fomos. Durante a prova, eu senti muito e quase desisti, mas minha competitividade falou mais alto e fui até o final. Ganhei a prova e recebi a notícia que a maratona aquática estaria nos próximos jogos olímpicos e Panamericanos. Foi aí que percebi que esta modalidade poderia estar mais presente na minha vida, sendo mais uma oportunidade de ir a uma Olimpíada.

Após parar de competir, a sua rotina de treino mudou muito?
Mudou bastante. Eu continuo nadando, mas não sei nem se posso chamar de treino, mesmo estando na piscina todos os dias. A água faz parte de mim, do que eu sou, é onde consigo pensar melhor fazendo com que tudo flua.

Os meus treinos, hoje, representam mais ou menos ¼ do eu já treinei na vida. Antes, eu fazia 100 km na semana, e hoje chego a uns 10 km. Com os preparativos para a Travessia e Workshop Poliana Okimoto, não caio na água há mais ou menos 2 semanas por conta da correria, e eu sinto muita falta. Amo a natação e é isso que levarei para o resto da minha vida.

Além do treino, na minha rotina, o que mudou muito foi a alimentação. Antes sempre seguia uma dieta bem rigorosa, e hoje como o que eu quiser e na hora que quiser. Isso faz com que eu consiga aproveitar melhor os meus dias, estar mais próxima à família, ter mais tempo para curtir e me dedicar a novos projetos.

Piscina, mar e represa têm características específicas, como se preparar para cada um?
São muito diferentes, e é preciso entender cada lugar antes de entrar na água. Na piscina, é algo mais automático, você acostuma a treinar de um certo modo e não varia para a competição, sendo muito mais fácil pois é um ambiente controlado. A temperatura, as raias, a faixa no meio para direcionar não existem em águas abertas. Água doce e salgada também são bem diferentes. Na doce, o atleta se sente mais pesado, o quadril afunda um pouco mais. Na salgada, o quadril levanta por causa da densidade e o corpo do nadador fica mais próximo da superfície, agregando mais sensibilidade. Mas é importante também ficar atento aos fatores da natureza, como correnteza, marola e ventos.

Com tantas diferenças, o esporte está sendo cada vez mais amado pelas pessoas que estão começando a fazer. É um desafio, que você enfrenta a natureza, os seus medos e tem um grande potencial de ser uma das modalidades mais praticadas no Brasil. Temos um litoral vasto e as competições estão muito presentes nos calendários das cidades.

Nos últimos anos, há um interesse maior por provas mais desafiadoras, como as maratonas aquáticas e o triátlon. Qual conselho você daria para alguém que está começando as primeiras braçadas em longas distâncias?
O conselho que eu dou é persistir e insistir. As provas e os treinos da maratona aquática não são fáceis, então, quanto mais horas de prática, mais chances de sair vitorioso. E nem sempre a vitória quer dizer chegar ao pódio, ela significa terminar uma prova bem e feliz.

É preciso treinar e se dedicar, pois quando olhamos para trás e vemos a distância que foi percorrida, nos sentimos muito bem, com desafio cumprido. Realização pessoal é a chave!

Como surgiu a ideia da Travessia Poliana Okimoto?
Eu sempre tive vontade de uma prova com meu nome, mas nunca tive tempo. Depois que me aposentei, no fim de 2017, comecei a pensar em várias ideias de como e onde fazer uma maratona. E para me ajudar, chamei o Igor de Souza, um expert nesse tipo de prova e amigo de muitos anos, juntando à vontade com a expertise. Está sendo muito bom, prazeroso e transformador todo o esforço para fazer a travessia dar certo.

Quais são seus planos para 2019?
A meta para 2019 é manter o Workshop e a Travessia Poliana Okitmoto, fazendo desta competição um grande evento. Dar oportunidade de um primeiro passo para quem quer começar a fazer maratonas aquáticas na prova de 500 m, que pensei justamente para isso.

Divulgar cada vez mais nosso esporte no próximo ano também está em meus planos, para fazer com que todo mundo cresça junto.

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Com tanta determinação e experiência, temos certeza que a Travessia Poliana Okimoto será um sucesso e já estamos na contagem regressiva para o dia 4 de novembro. Você vai participar deste grande desafio, não é mesmo? Aproveite e compartilhe com os amigos que precisam de um “empurrãozinho” para colocar em prática a maratona aquática. Com uma medalhista olímpica e uma estrutura incrível, a água será o seu novo ambiente natural.

Marcelo Negrão no Festival de Vôlei de Praia de Campos do Jordão.

06
jul 2016

post-blog-negrao-festival

A cidade de Campos do Jordão recebeu, entre 28 de junho e 3 de julho, o Festival de Vôlei de Praia com a presença do medalhista Marcelo Negrão, além da participação de outros atletas olímpicos que competiram em um torneio.

O grande Marcelo, que faz parte do Team Speedo ao lado de Gustavo Borges, participou de clínicas de vôlei na areia dando dicas sobre fundamentos e regras do esporte para 200 crianças que jogaram vôlei numa quadra oficial.

Segundo as palavras do medalhista olímpico, “ninguém vai sair daqui jogando, mas o pessoal vai sair com aquela vontade de querer ser um jogador e este é o meu trabalho”.

Boa! #VaiFundoMarcelo.

Inspirada por Ayrton Senna, Ana Marcela faz história

08
set 2014

Ana Marcela Cunha conquistou ontem um resultado histórico para as águas abertas do Brasil. A nadadora venceu a tradicional e concorridíssima travessia Capri-Napoli e bateu o recorde da prova ao nadar os 36 km da maratona em 6h24min45s, quase sete minutos mais veloz que a antiga marca da italiana Martina Grimaldi. Considerada como uma das mais desafiadores do mundo, a Travessia Capri-Napoli liga a bela ilha de Capri com a costa da cidade de Nápoles e tem mais de 60 anos de história. Além disso, esta prova faz parte do calendário do Grand Prix da Fina. Para vencer, Ana Marcela tentou nadar o máximo do tempo possível no pelotão dos homens.

“Estou exausta, mas absurdamente feliz pelo resultado. É sensacional você acreditar em um sonho e conseguir alcançá-lo. Esta prova é muito desgastante e um desafio para poucos. Tive que impor um ritmo forte para poder acompanhar os homens sem perder o pelotão de frente. O mar não estava fácil e água muito salgada. Mas felizmente deu tudo certo e a homenagem a Ayrton Senna se completa com vitória e recorde, do jeito que ela gostava”, disse a nadadora, que nadou com uma touca inspirada no capacete do tricampeão mundial de Fórmula 1 após vencer a prova.

Esta foi a primeira vez que um(a) nadador(a) brasileiro(a) venceu esta tradicional prova. Grandes nomes das águas abertas do país, como Igor de Souza, haviam dado suas braçadas nas águas italianas, porém, jamais havia vencido esta prova. A vitória com recorde na Itália também coroa o melhor momento da carreira da nadadora baiana.

Desde 2013 ela acumula conquistas e resultados expressivos. No Mundial de Barcelona foi vice-campeã nos 10 km e terceira colocada nos 5 km, subiu ao pódio em provas da Copa do Mundo e foi campeã do Circuito Brasileiro de águas abertas. Este ano já conquistou matematicamente o tricampeonato na Copa do Mundo de 10 km da Fina e lidera o circuito brasileiro. E com o triunfo em Capri-Nápoles, ela adiciona mais uma marca para a carreira: foi sua primeira vitória no circuito Grand Prix da Fina, que contempla travessias com mais de 15 km de distância.

Fonte: Swim Channel

Etiene Medeiros abre Finkel com recorde sul-americano

02
set 2014

Etiene Medeiros abriu com “chave de ouro” o Troféu José Finkel, realizado em Guaratinguetá. Na manhã desta segunda-feira, no primeiro dia de eliminatórias, ela quebrou o recorde sul-americano dos 100 metros costas ao nadar a prova em 57s53, além de superar o índice para o Mundial em Piscina Curta (25 metros) de Doha, que é de 58s14.

“Eu tinha igualado o recorde sul-americano ano passado no Japão, na Copa do Mundo de Natação. Eu confesso que fiquei bastante surpresa, porque estamos vindo do Pan-Pac (Campeonato Pan-Pacífico, na Austrália). Foi uma grata surpresa”, disse Etiene.

Nesta tarde, a partir das 17 horas, serão disputadas as finais dos 100m medley masculino e feminino, dos 200m livre masculino e feminino, dos 100m costas masculino e feminino, do revezamento 4x50m livre masculino e feminino, além da disputa da série forte do 1500m livre feminino.

Fonte: O Tempo

Ana Marcela é ouro novamente

01
ago 2014

A atleta Ana Marcela venceu mais uma etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, nesta 6ª feira (1/08), na cidade canadense de Magog. Com a vitória Ana Marcela que já havia assumido a liderança do circuito na etapa passada, dispara na liderança. O pódio foi completado, com a chinesa Yu Shi na segunda colocação e a argentina Cecília Biagioli na terceira colocação.

A próxima etapa será no próximo dia 9 de Agosto no lago Megantic também no Canadá.